Condenado a nove anos e sete meses de prisão por estupro e cárcere privado de uma mulher, em 2019, o cantor Leandro Lehart, do grupo Art Popular, segue em liberdade, onde poderá recorrer das acusações, ao contrário do ator José Dumont, preso por suspeita de pedofilia e estupro de vulnerável. A vítima, Rita de Cássia Corrêa, de 40 anos de idade, que denunciou o artista à polícia, descreveu a noite de horror que viveu ao ser estuprada e mantida em cárcere privado.
“Quem tem que ter vergonha não sou eu, é ele”, iniciou Rita de Cássia, visivelmente abalada, em entrevista exibida neste domingo (18) pelo “Fantástico“. A mulher contou que o primeiro contato entre eles aconteceu por uma troca de mensagens em uma rede social.
Segundo Rita, fã do artista, ela elogiou o trabalho dele e foi prontamente respondida. “Ele vendo que eu tocava piano e trabalhei com música, me convidou para que eu fosse até a residência dele para que eu pudesse conhecer o estúdio”, contou.
Mulher descreve violência escatológica praticada por Leandro Lehart
Rita revelou que passou a manter relações sexuais consentidas com Leandro. “Sempre muito educado, muito gentil, muito cortês”, recordou. Um dia, segundo Rita, tudo aconteceu de forma diferente. “Ele me convidou para subir para o quarto dele que ficava no andar de cima da casa. Eu consenti e subi. Ele parou e perguntou: ‘Vamos ao banheiro para terminarmos lá? Porque de lá já poderíamos tomar um banho’. Eu não vi maldade nisso. Em sair ali do quarto e terminar ali no banheiro a relação sexual”, explicou.
Foi aí que Leandro a imobilizou e cometeu uma violência escatológica. “Na minha boca. Eu já comecei a me debater, pedindo para ele parar. E tentando tirá-lo de cima de mim, mas eu não conseguia. Ele ainda se masturbou até chegar ao orgasmo”, descreveu, entre lágrimas.
Muito nervosa, Rita contou que Leandro ainda a deixou presa no banheiro, segundo ele, para que ela se acalmasse. E só abriu a porta quando ela parou de bater e gritar por ajuda. “Conversamos e ele falou que eu poderia fazer com ele da mesma forma, porque eu estava exagerando. Que só da primeira vez que eu ia ficar assim, assustada”, contou.